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domingo, 30 de junho de 2013

BOBINAS DE ELETRIFICADORES

Bom gente, hoje eu estou postando aqui algumas imagens
das bobinas dos eletrificadores mais comuns como zebu
e sentinela, sendo que este modelo de bobina é utilizado nos 
modelos de menor potência, pois de maior potência utilizam
bobinas do tipo transformadores. 

em uma outra oportunidade estarei postando algo sobre as 
bobinas do tipo transformador. por hora vou postar sobre
essa bobina mais simples.

vejam as imagens abaixo


observe na imagem o carretel preso a maquina pronto para
 ser rebobinado. observe que aqui o primário já está enrolado, 
pois não precisei desenrola-lo, pois o mesmo estava bom.
note que o fato do primário ser enrolado antes ou depois do
enrolamento secundário não influência no funcionamento
da bobina, basta que sejam bem enrolados e tudo ficará perfeito


aqui podemos ver também o material isolante, uma vez 
que o mesmo não foi danificado, então vou reutiliza-lo.
caso este material isolante tivesse sido danificado, 
utilizaríamos a conhecida fita crep para isolar as camadas
da bobina e teríamos um resultado final aparentemente 
igual ao do material original da bobina, porém devo lembrar
que deve se usar no minimo duas voltas de fita em 
cada camada.


aqui vemos uma bobina de fio nº 38 AWG que será utilizado
no recondicionamento da bobina, embora seja meio 
enjoado trabalhar com esse fio devido ao fato de ser 
muito fino, para esta bobina devo utilizar este fio para ter
um bom rendimento da bobina.


podemos ver aqui o fio de cobre soldado a um fio mais resistente.
este fio será usado para dar mais resistência ao conjunto, uma vez
que o fio 38 AWG é bem fino e pode se romper com facilidade.
podemos também passar o fio  de cobre por um espaguete isolante
bem fino, no entanto, este método aqui usado dará mais resistência
mecânica ao conjunto.


aqui vemos a emenda do fio sendo isolada e ao mesmo tempo
preparada para ser presa ao carretel da bobina.


observe nessa imagem como ficou depois de preso ao carretel
da bobina.


aqui foi passado mais um pouco de fita para prender melhor
o fio ao carretel e assim dar mais sustentação ao fio que sai
da bobina para o exterior do sistema.


aqui vemos uma camada de fio ja enrolada, observe que
a camada de fio nunca deverá chegar ao estremo do carretel,
pois se isso acontecer teremos vazamento de alta  voltagem
entre as camadas, e nosso trabalho estaria perdido.


observe aqui a camada já isolada e pronta para receber
a próxima camada sobre ela.


observe nessa camada que houve um certo espaçamento em 
alguns locais, isso causa uma certa perda na bobina, porém a
 perda é muito pequena e não causará grande influência no 
funcionamento da bobina, porém caso houvesse espiras de fios
 remontadas umas sobre as outras, ai sim poderíamos ter um
problema, pois isso sim poderia causar a queima da bobina.
portanto, espaçamento entre espiras, desde que não sejam muitos
podem ser tolerados, mas espiras remontadas jamais!


como podemos ver, sempre há um espaço limite entre
o fim do enrolamento e o fim da camada isolante,
observe que o comprimento da camada isolante é sempre
maior que o comprimento da camada de fio, isso para 
evitar vazamento de alta tensão entre camadas, ou seja,
evitar que a alta tensão escape pelas laterais da bobina.


aqui já estamos no final das camadas, e falta pouco para
 nossa bobina ficar pronta, observe que temos uma ultima 
camada de material isolante.
nessa bobina utilizo o mesmo material original, pois o mesmo
não estava danificado, mas caso tivesse danificado, a 
fita crep faria o trabalha com qualidade profissional rsrsrs.


agora é hora de introduzir o núcleo de volta ao carretel
 da bobina. observe as imagens abaixo.



observe a bobina já com o núcleo introduzido em seu interior.


aqui nossa bobina já está pronta e colocada no 
aparelho, vejam ai tudo prontinho para funcionar.


agora nos resta ver como ficou as faíscas de nossa bobina.
o problema é que a câmera que usei para filmar as faíscas
é uma câmera bem ruim e não ficou um vídeo muito bom, 
mas é possível ver as faíscas.



segunda-feira, 10 de junho de 2013

DICAS DE REPARO EM ELETRIFICADORES RURAIS ZEBU MODELO MD-SR






Olá pessoal, resolvi postar aqui algumas dicas para aqueles que estão 
começando a reparar os aparelhos eletrificadores rurais.
Bom, aqui eu vou dar algumas dicas sobre o aparelho da marca zebu,
peguei aqui o modelo mais simples de todos os que trabalhei aqui.
O esquema aqui postado, foi elaborado por mim mesmo, porém desenhei
 o esquemático segundo fielmente o circuito. 
Observem portanto que até mesmo a numeração dos componentes não
 estão seguindo um padrão, ou seja, muitas pessoa vão pensar, mas cade
os resistores R3, R4 e R6, pois é, o esquema ficou assim porque na placa
deste eletrificador eles não estão lá, então o esquema está fielmente 
seguindo o circuito do aparelho.

Bom, mas vamos ao que nos interessa.

A maior parte dos defeitos apresentados por estes aparelhos são causados
devidos a descargas elétricas, e os principais componentes a queimarem com 
mais frequência são: bobina, SCR e diodos.
Para medir a bobina, basta colocarmos as pontas de prova do multímetro
nas garras jacarés ou conectores que são ligados na cerca, a resistência lida
nos terminais de saída da bobina deverá ficar entre 400 e 600 ohms 
aproximadamente, podendo variar de um modelo para outro, resistência nula
é sinal de bobina queimada.
caso a bobina esteja queimada, você poderá recondiciona-la, troca-la,
ou ainda pagar para alguém recondiciona-la.

 Outro componente que mais causa defeito é o SCR, o SCR pode abrir, 
entrar em curto, ou simplesmente alterar-se.
No caso de o SCR que na maioria das vezes é um BT151, abrir-se
ou entrar em curto, o aparelho não dará sinal de vida, ou seja, ficará
totalmente morto, porém no entanto, quando ele abre, o capacitor 
de 6,8uF se carrega normalmente e se mantém carregado e você poderá
 constatar isso medindo a voltagem em cima de do capacitor de 6,8uF, 
que deverá ter uma voltagem de no minimo 130V.

Quando o SCR entra em curto o capacitor não se carrega, o mesmo pode
acontecer se o diodo D7 entrar em curto.
Observe que neste modelo o diodo D7 fica em paralelo com o SCR BT151,
neste caso se D7 entrar em curto o capacitor não irá se carregar, pois o 
D7 ou o BT151 em curto, causará uma constante descarga neste capacitor de 
6,8uF, porém em alguns modelos este diodo poderá estar em paralelo com
a bobina, e no caso de entrar em curto, você não mais ouvirá a batida da 
bobina, mas apenas um pequeno estalo no diodo.

Caso o SCR BT151 ou similar se alterar, poderão ocorrer os seguintes sintomas:
o aparelho poderá ficar inoperante ou funcionando de forma desordenada, ou 
seja, suas batidas não seguirão um padrão e sim bater as vezes mais lento, 
as vezes mais rápido, as vezes da uma pausa e volta a bater.
para explicar melhor vou fazer uma sequência de pontos e traços, 
onde o ponto representa uma batida rápida e o traço uma batida lenta.
e espaço representa uma pausa. Observe está sequência:
-... --... -..-...
como podem observar a sequência, as batidas estão totalmente desordenadas
e este tipo de defeito que as vezes pode ser causado por capacitores, 
na maioria das vezes é causado pelo SCR alterado.

Os diodos D2, D3 e D4 quando em curto deixam o aparelho também
 inoperante, porém quando eles entram em curto se percebe rapidamente
devido ao fato que os resistores R1 e R2 passam a se aquecerem bastante.
um ponto importante é nunca confiar muito em medidas com o multímetro, 
pois uma pequena fuga em um desses diodos, poderá deixar a gente louco a 
procura de defeito até em outros componentes, para comprovar fugas
 em diodos, transistores, ou qualquer componente, o multímetro analógico
ainda consegue detectar melhor que o digital.

Bom, não podemos nos esquecer dos resistores R1 e R2 que as vezes
 costumam se abrir devido a algum pico de tensão na rede elétrica, algum
 componente em curto ou mesmo sem causa aparente, mas basta colocar as 
ponteiras do multímetro e comprovar sua resistência que neste caso é de 4K7.
A neon, o capacitor de 1uF e os resistores R5, R7 e R8, também podem dar
 problemas, porém com menor frequência, caso algum deles apresentem 
problemas, o aparelho também se tornará inoperante ou mudará as frequências 
da batida.

Bom gente, por hoje é só, mas se alguém precisar de alguma dica,
 ou quiser dar também alguma dica, é só comentar aqui no blog.
Desde já agradeço a quem venha a pedir ou dar alguma dica.